Sou pescador desse rio,
Sou viajante desse trem,
Sou a tempestade desse frio
Mas tão sozinho, sem ninguém
De que adianta ser tudo
Se não tenho nada
Nesse mundo
De meu Deus, sorte é inválida.
Sou o canto desse grilo,
Sou o cheiro dessa flor
Sou o chão desse trilho,
Mas sinto dor
De que vale olhar para o ceu.
Tenho falta da minha terra
Saudade da vida campestre
Quando descia pela serra
Conduzindo boiada
Sinto saudade, mas falta coragem
De ter essa felicidade
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