
Nesses dias em que a gente não espera nada,
Só se acomoda no sofá e pensa devagar
Nessas horas, de boca calada
Só se ouve a voz ressoar
Nas janelas só há vestígios
De quem não soube esperar
Nos assoalhos só os resquícios
de quem não quis escutar
Naquelas noites de tempestades
Quando dormimos e sonhamos
Naqueles minutos de saudades
Quando apenas, nos olhamos
Seja, que seja então
Agora não há motivos
Já nos basta a conclusão
O que importa?- afinal estamos vivos
Nesses olhos de mistério
Vejo o céu nublado
Nesse momento sério
Vejo o tempo paralisado
E de sensações em sensações
Percebe-se o quanto me encanto
E de razões em razões
Fica evidente o meu espanto
Naquelas tardes ensolaradas
Como e quando – só consigo recordar
E logo a chuva cai nas calçadas
Onde e quem- só posso registrar
Mas, no entanto, o dia amanhece
No meu despertar, as sombras do que já passou
E já não tenho o que me envaidece
Logo, tudo outra vez, do que sempre ficou.
Só se acomoda no sofá e pensa devagar
Nessas horas, de boca calada
Só se ouve a voz ressoar
Nas janelas só há vestígios
De quem não soube esperar
Nos assoalhos só os resquícios
de quem não quis escutar
Naquelas noites de tempestades
Quando dormimos e sonhamos
Naqueles minutos de saudades
Quando apenas, nos olhamos
Seja, que seja então
Agora não há motivos
Já nos basta a conclusão
O que importa?- afinal estamos vivos
Nesses olhos de mistério
Vejo o céu nublado
Nesse momento sério
Vejo o tempo paralisado
E de sensações em sensações
Percebe-se o quanto me encanto
E de razões em razões
Fica evidente o meu espanto
Naquelas tardes ensolaradas
Como e quando – só consigo recordar
E logo a chuva cai nas calçadas
Onde e quem- só posso registrar
Mas, no entanto, o dia amanhece
No meu despertar, as sombras do que já passou
E já não tenho o que me envaidece
Logo, tudo outra vez, do que sempre ficou.
Danielle
Nenhum comentário:
Postar um comentário