A História do Beijo

No sentido literal, a palavra beijo provém do latim (besium) e significa toque dos lábios com qualquer coisa.
Que o beijo é um ato que por vezes, demonstra afeto, sentimentos e desejo sexual; isso é fato consumado, a sociedade já sabe.
Entretanto, em muitas mentes curiosas permeiam-se o anseio de saber como surgiu tal demonstração. Ou como foi o seu processo evolutivo.
Nos primórdios já havia o beijo, sim,sim; mas claro, talvez não com o propósito atual, mas o fato era que as mães pré-históricas, mastigavam primeiramente, a carne crua e dura (já que não era cozinhada) e dava para os pequenos filhos através “de troca de lábios”, isto é, beijo.
Ainda os povos mesopotâmicos costumavam enviar beijos aos deuses. Os gregos e romanos, na antiguidade, trocavam “beijocas” após o retorno das guerras. E por sinal, os gregos tinham prazer profundo em beijar, lembremos que, o “Bacanal” acontecia frequentemente, na querida Grécia e depois é claro, os romanos como quase tudo, “importaram” isso de lá, também.
Depois de alguns tempinhos, precisamente, no século XV a França foi completamente liberal nesse aspecto, principalmente para os homens; já que os galanteadores franceses podiam beijar qualquer mulher. Todavia, se na França os homens tinham essa regalia; na Itália o caso já era completamente diferente, pois o “bel ragazzo” que beijasse uma dozela em público era obrigado a se casar.
Claro que no caso, estamos comentando sobre “besitos” na boca, mas também, há o beijo de rosto, o beijo na mão; muito utilizado na idade média e moderna, cujos súditos e nobres beijavam a mão do rei, em demonstração de respeito.
O beijo logo virou cena de teatro, cinema e TV, temas de grandes composições musicais, quadros, esculturas; poemas, poesias; e antes que isso, se tornou a parte mais empolgante dos capítulos dos grandes romances e contos de fadas.
De qualquer modo, seja como for; o beijo em si, é muito bom, e principalmente, o beijo é exclusivo de cada momento. É único. Até porque, antes de tudo, a essência do beijo é pura arte.

O quadro acima, denominado “O Beijo” pintado pelo italiano Francesco Hayez, um dos pintores de grande expressão romancista; expressa bem, a influência do beijo, na inspiração dos artistas.