quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Conto da Madruga


Os ponteiros apontavam: eram quatro da matina, faltavam ainda uma hora e meia para o fim do expediente - essa vida de vigia noturno não é fácil. Todavia, um trabalho tranquilo.A rua tinha o aspecto madrigal da eloquência sonora e visual. O vazio do espaço era caótico, somente, os postes que iluminavam, tinham serventia. Qualquer um que ousasse passar pela rua, certamente, sentiria receio; para não dizer medo.Mas, eis que quando o relógio já marcava 5 horas, houve tal "ser" corajoso, que teve audácia de correr pelas calçadas sombrias da madrugada nublada.Corpo atlético e bem definido. Usava capuz preto e uma bermuda verde musgo.Como era capaz de se arriscar? Percorrer pela aquela rua, solitariamente?Tão escura e gelada intensamente, agora!De repente, avistei de minha guarita, algo indescritível; o indivíduo parou no meio da rua, se sentou e pôs –se a meditar. Era nítido que, a pessoa sofria de alguma deliquência.
Quem em sã consciência, sentaria no meio de uma rua, cujo o aspecto era fúnebre; às 5 da manhã para meditar?E logo a sacerdotisa de Selene, tirou o capuz e contemplou a lua; a luz encandescente pairou sob sua face branca e serena. Já eram 5 e meia e os primeiros sinais do nascimento dos sol, ilustravam o céu.Hesitando à tal momento; a "Bella Donna" retornou sua trajetória. E eu a acompanhei, sem me deixar notar, mesmo porque, já estava de saída.Então, antes que "Apolo" surgisse, a maluca entrou no Cemitério e eu? Infelizmente, não pude segui-la. Afinal ela era, só um espectro e eu tinha que correr da luz solar, pois vampiros não aparecem de dia...ahahahahahaha!

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