terça-feira, 19 de abril de 2011

olhos seus

O tempo passa e eu não vejo...
o tempo vai e é só desejo.
Quando estou nos olhos seus,
nada vejo.
Os lírios meus.

O tempo passa e eu não creio...
o tempo vai alheio.
Quando não estou, detém-se.
pouco é o que vem.
Fugaz e aflito, fogo.

Apaga!
Não vejo tempo, de repente.
Não é desejo, somente.
Não é faísca, é fumaça escondida.
seus olhos não estou...
que pena, tempo se foi.

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